quinta-feira, 21 de abril de 2011

paradinha rápida

Acabei de chegar em casa, tava ali numa roda de bate-papo, alguns amigos próximos mas que por causa do tempo nos vemos bem pouco. Engraçado ver que algumas coisas não mudam. Não estou necessariamente falando dos meus amigos, mas vocês já se deram conta de que hoje as pessoas morrem de medo de se arriscarem? É todo mundo muito cheio de reservas, muito cheio de 'ses'. "E se eu disser e me acharem um boboca?", "E se eu escrever e ele não responder?", "E se eu ligar e ele não me atender?", "E se eu contar a piada e ninguém rir?". Ah não, isso é horrível... De repente, eis que esvai-se da gente toda a nossa espontaneidade.
Ultimamente tenho dado a cara a tapa tantas vezes, não tô nem aí se faço papel de boba. Eu ligo mesmo, e se não atender eu ligo de novo, conto a piada sim, to nem aí se não vão rir, e quando não riem dependendo de quem for acho mais divertido ainda (eu já disse isso aqui antes né?). Eu mando o email sim, to nem aí se vão ignorar. Eu viajo horas a fio para um encontro sim! Eu digo que amo sim, porque se eu amo mesmo eu vou dizer o quê? Uma vez li em algum lugar uma frase que dizia mais ou menos assim: bobo é aquele que em vez de amar apenas gosta, e em vez de ser o mundo de alguém, é apenas um alguém no mundo!
Bem clichêzinha, mas gostei dela.. vou levar pra vida!
Histórias de amor não são como matérias de ciências exatas. Não dá pra calcular perfeitamente no que vai dar. Na vida ou no amor não existem fórmulas mágicas... apenas a necessidade de sempre pensar bem no que fazer. Mas sei lá, as vezes é tão bom agir duas vezes antes de pensar... em suma quero dizer o seguinte: SEM VIVER NÃO HÁ COMO SABER.

Essa postagem vai em especial pra minha amiga Giu.
Gata, mira nele, e se jogaaaaaa!!!!


Ufa ainda bem que foi uma parada rápida...
Bom dia de Tiradentes pra vocês, e uma feliz Semana Santa!

domingo, 17 de abril de 2011

capítulo IX

(...)O príncipezinho arrancou também, não sem um pouco de melancolia, os últimos rebentos de baobá. Ele julgava nunca mais voltar. Mas todos esses trabalhos familiares lhe pareceram, aquela manhã, extremamente doces. E, quando regou pela primeira vez a flor, e se dispunha a colocá-la sob a redoma, percebeu que estava com vontade de chorar.

- Adeus, disse ele a flor.

Mas a flor não respondeu.

- Adeus, repetiu ele.

A flor tossiu. Mas não era por causa do resfriado.

- Eu fui uma tola, disse por fim. Peço-te perdão. Trata de ser feliz.

A ausência de censuras o surpreendeu. Ficou parado, inteiramente sem jeito, com a redoma no ar. Não podia compreender essa calma doçura.

- É claro que eu te amo, disse-lhe a flor. Foi por minha culpa que não soubeste de nada. Isso não tem importância. Foste tão tolo quanto eu. Trata de ser feliz... Mas pode deixar em paz a redoma. Não preciso mais dela.

- Mas o vento...

- Não estou assim tão resfriada... O ar fresco da noite me fará bem. Eu sou uma flor.

- Mas os bichos...

- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem virá visitar-me? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho as minhas garras.

E ela mostrava ingenuamente seus quatro espinhos. Em seguida acrescentou:

- Não demores assim, que é exasperante. Tu decidiste partir. Vai-te embora!

Pois ela não queria que ele a visse chorar. Era uma flor muito orgulhosa...

sábado, 2 de abril de 2011

Por hoje, cheguei assim

Amanheci sem forças. Não tava preparada pra enfrentar tantas horas de viagem, mas eu tinha que vir, tinha de voltar, a sensação de dever cumprido me fez ver que valeu a pena todo esse tempo fora, e que tava na hora de voltar pra casa. E embora eu não queira ser tão dura comigo mesma, queria ter dado conta de mais. Como diz uma pessoa muito querida por mim.. "foi um tempo de plantar, espera agora o tempo de colher". Mas tem uma outra igualmente sábia que diz: "Não espera recompensa alguma, faz a tua parte.." Isso confunde minha cabeça. E o que resta mesmo é esperar, e ver que se hora ou outra a vida não engrenar da forma como eu quero, o jeito vai ser tomar as rédeas e puxar mesmo que de forma bruta para alguma outra direção. Mas por enquanto resta ver no que vai dar.

Hoje eu só quero dormir, e depois acordar pra dormir mais, acordar muito bem disposta na segunda-feira, saber levar as coisas com discernimento e paciência (Deus, dai-me paciência), pois sei que a partir de então muita coisa vai ser diferente apesar de minha essência permanecer a mesma. Enfim, passei mesmo so pra dizer que to de volta, que estou em casa, que estou bem, cansada mas bem, sentimento de quem 'gastou' bem as últimas três semanas, com gente que valeu a pena conhecer, com uma que faz a diferença nessa Terra!

É isso, to aqui, mas agora to indo ali... dormir, que é do que mais preciso no momento. =)*

Até mais!!
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